Selo de qualidade é concedido a sementeiras que alcançam padrões de qualidade diferenciados no tratamento de sementes
A cada safra, mais e mais produtores vem optando pelo Tratamento Industrial de Sementes (TSI), com o objetivo de alcançar produtividades maiores em seus campos. Sementes tradadas possuem melhores condições de germinação, sendo mais aptas a estabelecerem lavouras de alto potencial produtivo.
Para garantir a qualidade destes materiais e eliminar dúvidas, a BASF lançou o selo Seed Solutions, um serviço que verifica e atesta a excelência no tratamento realizado por suas empresas parceiras. E a Sementes Jotabasso está entre as empresas certificadas pela multinacional alemã.
Para conquistar a certificação, as sementes tratadas Jotabasso passaram por uma extensa análise, composta de testes físicos, químicos e visuais, que avaliam os seguintes itens: emissão de poeira, fluidez, plantabilidade, HPCL e teste visual.
Para Airton Francisco de Jesus, diretor comercial e de produção da Sementes Jotabasso, a certificação traz ainda mais proteção ao produtor que adquire semente tratada. “Hoje, há muito pouco espaço para erro no planejamento de uma lavoura. O produtor quer se cercar do que há de melhor para garantir boas produtividades em seus campos. E esta certificação é isso: uma segurança a mais”, explica.
E o resultado já pode ser comprovado entre os clientes da empresa. O produtor Artur Favarreto, de Sorriso (MT), realizou um teste lado-a-lado, comparando a semente tratada, em relação a semente tratada na fazenda. E o resultado foi impressionante! Clique aqui e veja o vídeo!
Selo Seed Solutions
Entenda um pouco mais sobre cada uma delas.
Emissão de poeira
No tratamento industrial da semente, o teste físico de emissão de poeira é feito para quantificar o desprendimento das partículas no período de armazenamento, transporte e comercialização, o que permite escolher polímeros seletivos, de melhor qualidade, com alta aderência no uso do recobrimento das sementes
Com a realização dos testes de emissão de poeira, melhora-se a qualidade das misturas de produtos, como fungicidas, inseticidas e micronutrientes, fazendo com que a finalidade de proteção contra pragas, doenças e nutrição traga de fato os benefícios ao processo de emergência e estabelecimento das plantas.
Fluidez
No teste de fluidez, a amostra de semente é exposta no aparelho de medição de fluxo contínuo, capaz de determinar a quantidade que passa pelo conduto por um determinado período de tempo. Quanto maior for à fluidez das sementes após o tratamento, maiores serão as quantidades que passarão pelo equipamento, resultando em uma maior capacidade de ensaque e qualidade do plantio.
Para o produtor rural, o teste de fluidez é um importante indicativo da eficiência da semeadura, parâmetro que influi diretamente na plantabilidade. A fluidez melhora o fluxo da semente na semeadora, reduz o número de falhas e duplas e consequentemente beneficia o estabelecimento da cultura no campo. Em lotes que receberam tratamento com pó secante, obteve-se melhora na fluidez e uma redução de valores de falhas e duplas em velocidade de semeadura de até 6 km h-1.
Plantabilidade
Para avaliar a qualidade da deposição, aplica-se o teste de plantabilidade, que quantifica a uniformidade da distribuição das sementes pelo número de falhas e plantas duplas na lavoura. Caracteriza-se como falha quando o espaçamento entre sementes e plantas é 50% maior que o esperado, ou dupla, quando é menor que 50%. Ou seja, se a distância ideal é de 10 cm, lacunas de 15 cm ou mais são consideradas falhas e, de 5 cm ou menos, duplas. As lavouras de alta produtividade são sempre aquelas com as melhores taxas de semeadura.
HPLC (High performance Liquid Chromatography)
Apesar do tratamento da semente industrial possuir elevada homogeneidade no processo, se comparado ao tratamento convencional, a análise HPLC busca identificar possíveis desvios, garantindo a adequada porcentagem do ingrediente ativo por amostra tratada.
Trata-se de uma ferramenta importante, que assegura efetivamente o controle da qualidade das sementes tratadas a serem comercializadas, e está diretamente relacionada à ação do ingrediente ativo sobre alvo (fungo, nematoide, inseto, etc..) em condições de campo. A técnica evita situações de subdosagem, que pode comprometer o controle de pragas e doenças, ou de excesso, que pode diminuir a viabilidade das sementes pela fitotoxidez; além disso, proporciona maior comodidade e segurança ao produtor rural.
Teste Visual
A eficiência do tratamento de sementes é medida pelo teste visual. Antigamente na análise visual era utilizada uma escala, onde o avaliador empregava uma nota para a semente tratada que variava de 0 (semente nua) a 10 (excelente recobrimento). Era feito por mão de obra especializada e acarretava em maiores custos, tempo de análise e interpretação tendenciosa. Pela falta de padronização, este método acabou sendo pouco utilizado e até mesmo descontinuado.
Então, para auxiliar e melhorar a eficiência do teste, foram desenvolvidos equipamentos como o GroundEye®, que detecta informações como a coloração das sementes e as porcentagens do produto incorporado na amostra analisada de sementes de soja, milho, tabaco e algodão, e assim, são enquadradas nas classes de recobrimento (excelente/ ótimo, boa, média/razoável, ruim ou péssima/impurezas). O número de classes adotadas e os limites entre elas podem variar de acordo com a metodologia de cada empresa.