Do plantio à colheita: como é encarado o pós-venda no campo

“Não queremos só vender a semente e virar as costas para o produtor”

No atual cenário do mundo dos negócios, em especial na atividade agrícola, o cliente vem assumindo cada vez mais o papel de parceiro dos seus fornecedores. Nesse sentido, o pós-venda, muito mais que uma estratégia comercial, é encarado no campo como um compromisso moral que ganha raízes mais profundas conforme o tempo avança.

A relação cliente-fornecedor vai além da simples aquisição de um produto, ela é extremamente valorizada no campo, como destaca Daison Rafael Milani, proprietário da Fazenda Pejussara, em Macaraju (MS).

“Nós já mudamos até a marca das nossas caminhonetes, só por causa do pós-venda. E na lavoura não é diferente. Essa troca de informação, as visitas e a presença do técnico em todas as fases da lavoura, tudo isso soma muito, e faz a diferença na parceria”, explica.

Responsável pelo cultivo de 4.500 hectares de soja, a Fazenda Pejussara mantém uma relação de parceria com a Sementes Jotabasso há mais de 20 anos. A parceria que atravessa gerações, foi construída na base da cumplicidade e da troca de informações, como destaca Milani.

“Todo esse trabalho da Jatobasso, que começa na compra da semente, passa pelo plantio e vai até a colheita, nos faz sentir não só um cliente, mas um parceiro de verdade. Estamos sempre trocando informações para melhorar os resultados a cada safra”, lembra.

Procurar estabelecer com o produtor rural um relacionamento baseado no conhecimento da sua necessidade de consumo, tem sido uma meta constante da Sementes Jotabasso. Por isso, a empresa investe fortemente no trabalho de pós-venda.

“Hoje, mais do que nunca, o produtor rural gosta de ser tratado de maneira diferenciada. Ele busca qualidade e resultados com sustentabilidade, ao invés de simplesmente adquirir um produto ou serviço. Nesse sentido, o pós-venda nos ajuda a receber um feedback verdadeiro do sentimento e das necessidades do nosso principal parceiro, o produtor rural”, destaca o gerente comercial da Jotabasso, Airton Geovani Corrêa.

O diretor da Jotabasso também destaca que os produtores querem produtos que lhes tragam benefícios e valor. Assim, as empresas precisam dessas informações para oferecerem produtos e serviços que sejam vistos pelo cliente como de mais valor e maiores níveis de satisfação do que os da concorrência. 

“Tão logo os produtores recebem as sementes, nossos supervisores de venda começam um trabalho de campo onde são feitas recomendações técnicas para o plantio, espaçamento, densidade, tipo de solo e época do plantio. Além dessa parte técnica, o trabalho de campo também procura saber a opinião do produtor sobre a semente, se ele ficou satisfeito com a qualidade do produto e, principalmente, saber do cliente se tem alguma coisa que a empresa possa melhorar para o próximo ano.

Formada por uma ampla equipe, os técnicos da Jotabasso percorrem a lavoura de todos os clientes que usaram seus produtos. O intuito dos técnicos é acompanhar o produtor do plantio até a hora da colheita para saber suas necessidades e acompanhar os resultados.

“Não queremos só vender a semente e virar as costas para o produtor. Além das recomendações técnicas, levamos informações sobre novas tecnologias, novas variedades que o produtor pode usar na sua propriedade. Também oferecemos a possibilidade de o produtor visitar a nossa fazenda para uma troca de ideias e acompanhar o que a empresa vem fazendo para garantir a qualidade da semente e um bom resultado na lavoura”, destaca Corrêa.

Para os diretores da Jotabasso essa parceria com os produtores fica ainda mais próxima através do trabalho de pós-venda feito no campo, olho-no-olho. Uma relação que auxilia não só o produtor na tomada de decisões, mas também a empresa no desenvolvimento ou aperfeiçoamento dos materiais, como lembra Côrrea.

“Foi através dessa troca de informações realizada dentro da porteira dos nossos clientes que identificamos uma demanda sobre o tamanho das embalagens. Com isso, acabamos alterando as embalagens de 50 quilos para big bag de mil quilos, atendendo uma sugestão de alguns produtores”.

Você pode gostar também

.