Estratégias do agro que podem garantir safra cheia

Apesar do clima desfavorável, Fazenda Jotabasso atingiu 82,6 sacas por hectare em Rondonópolis (MT) investindo em potencial genético e manejo

O objetivo de todo produtor de soja é conseguir colher muito acima da média brasileira, que é de 50 sacas por hectare. Para isso, é preciso investir em sementes de qualidade, cultivares corretas e um manejo adequado afim de minimizar os efeitos climáticos. A Jotabasso provou que isso é possível. Em Rondonópolis (MT), numa área de 734 hectares, a Fazenda Jotabasso atingiu uma produtividade média de 80,27 sacas por hectares. Já numa área menor, de 199 hectares, a Jotabasso atingiu uma produtividade de 82,6 sc/ha.

No entanto, para alcançar resultados expressivos de produtividade é preciso investir em tecnologia e conhecimento, estes são os promotores de sucesso na cadeia. Segundo os técnicos agrônomos da Jotabasso, a dica imprescindível para o sucesso ao longo dos anos é: preservação do solo, rotação de culturas, cobertura permanente e equilíbrio de nutrientes.

Cuidado detalhado

Além disso, a Jotabasso aposta na qualidade genética dos materiais, através de parcerias com as principais obtentoras do Brasil e do Mundo. Entre elas a Brasmax, especializada no licenciamento de cultivares de soja. Do mesmo modo, a qualidade fisiológica das sementes que irão propagar toda esta genética é preservada com os rigorosos critérios estabelecidos no campo-secagem-beneficiamento e ambiente de máxima conservação (armazéns climatizados a 10° C) tudo isso aliado a um amplo sistema de controle de qualidade de lotes.

O gerente comercial da Brasmax Cerrado, Pablo Rodrigues de Souza, explica que o potencial genético da semente foi determinante para o desempenho de 82,6 sc/ha, mas essa performance só foi atingida porque houve respeito ao posicionamento técnico da variedade.

“A variedade em questão e que obteve essa produtividade, a ULTRA, é um produto com potencial genético muito alto. A gente trabalha com a Jotabasso, desde nossa chegada no Cerrado, e a Jotabasso sempre respeitou o posicionamento técnico da variedade. A Brasmax trabalha muito em cima desse posicionamento da variedade, para que você possa explorar o máximo do potencial produtivo. E é isso que a Jotabasso faz, explora o máximo potencial genético da variedade, aliado a um manejo fitossanitário muito bom, e isso tem dado resultado”, destaca Pablo.

De acordo com os especialistas em alta performance no campo, aliar o potencial genético de produtividade das variedades com um manejo adequado, buscando sempre a melhor janela de plantio para garantir uma sustentabilidade do sistema de produção, pode ser a chave para uma super colheita.

Transferência de tecnologia

“É isso que a gente destaca, não só para os produtores de semente, no caso a Jotabasso, mas que ele transfira isso para seu cliente final, o produtor. A Jotabasso está de parabéns pelo que vem fazendo dentro de suas áreas e também fora, transferindo a tecnologia para os produtores”, finaliza o gerente da Brasmax.

Apesar das condições climáticas não terem sido as mais favoráveis nesta safra, existem estratégias de plantio e manejo que podem minimizar os efeitos do clima e ainda gerar bons resultados na lavoura, como destaca o engenheiro agrônomo e Responsável Técnico da Jotabasso, Winicius Menegaz.

“Estamos falando de opções e estratégias assertivas ao longo de anos. Tanto no manejo, escolha de materiais, compra de produtos e investimento em solo. Existe uma gama de fatores que culminam em bons resultados em anos onde o clima não colabora 100%. Com boas estratégias temos uma maior estabilidade em relação a manejos convencionais”, destaca Menegaz.

Outro aspecto importante que o agrônomo destaca, é a qualidade do material utilizado. “Julgamos importante a questão genética, cultivares com potencial genético elevado quando aliado a qualidade fisiológica das sementes trabalham em sinergia para as altas produtividades. Este é o primeiro passo para o sucesso de uma lavoura de alto potencial”, complementa.

Além disso, outro fator é a escolha de manejo fitossanitário e manejo do solo. Por exemplo, na Fazenda Jotabasso, há a adoção de milho safrinha com braquiária na entrelinha, para que em anos de instabilidade climática, se tenha mais palha na cobertura, favorecendo a manutenção da umidade no solo. Outro fator destaque é o uso do Sorgo e Brachiaria em áreas onde não houve plantio de milho, favorecendo a ausências de áreas “desprotegidas” e gerando matéria orgânica no solo ao longo dos anos.

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